Severino Santos, Katiane Silva e Janaína de Jesus morreram na última semana enquanto aguardavam vagas para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia. As famílias relataram que lutaram na Justiça para conseguir atendimento adequado, mas o serviço de saúde pública não forneceu a tempo.
Katiane de Araújo Silva, de 36 anos, era vendedora autônoma. Ela morreu na madrugada de sexta-feira (22) no Cais Cândida de Morais.
Segundo a sobrinha de Katiane, Marina Araújo, a mulher começou a passar mal no dia 15 de novembro. Na terça-feira (19), a vendedora foi ao Cais Cândida de Morais, onde foi internada. Na unidade de saúde, ela fez um exame de sangue que indicou uma queda nas plaquetas.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde alegou que Katiane Silva morreu de dengue hemorrágica e que não houve falta de assistência - leia a nota na íntegra ao final
Janaína de Jesus, de 29 anos, morreu após ficar três dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Itaipu.
A família também procurou ajuda no Ministério Público, mas ela morreu enquanto os parentes eram atendidos no órgão.
G1 GOIÁS
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