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MORRE MÃE ABANDONADAS POR FILHO ADVOGADO EM UNIDADE DE SAÚDE EM ESTADO GRAVÍSSIMO

  • Foto do escritor: MAGAL LOPES
    MAGAL LOPES
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

Após ser abandonada por filho advogado em uma unidade de saúde em estado gravíssimo, desnutria e com lesões, a idosa de 85 anos morreu nesta quarta-feira (9). A mãe estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. A informação foi dada pelo delegado que investiga o caso, Alexandre Bruno, e confirmada pelo hospital.


Alexandro Bruno informou ao g1 que o suspeito será investigado por maus-tratos com resultado de morte, além de abandono material e exploração financeira. A pena é de 15 anos de prisão, informou o delegado. Alexandre também afirmou que está trabalhando em um novo pedido de prisão para o suspeito.


O nome do advogado não foi divulgado pela polícia e, por isso, a reportagem não obteve o contato da defesa para um posicionamento.


No dia da prisão do advogado, a OAB-GO afirmou que, apesar de a prisão não ter relação com o exercício da advocacia, apura todas as infrações que chegam ao seu conhecimento, visando garantir o amplo direito de defesa e o contraditório.


A idosa ficou internada na Santa Casa de Misericórdia desde a última quinta-feira (3), permanecendo na unidade por seis dias acompanhada pelo outro filho que, segundo a polícia, internou a mãe no hospital um dia após o flagrante do abandono.


DENÚNCIA


Uma assistente social do Cais onde a idosa foi abandonada fez uma denúncia e relatou que a mulher havia sido deixada na unidade de saúde por uma pessoa não identificada já em estado bastante debilitado. A idosa foi identificada pela polícia, que descobriu dois possíveis filhos, o que permitiu a localização do advogado.


"Tivemos o empenho da equipe em chegar ao Cais do Jardim América, visualizar a situação da idosa, e com a Superintendência de Identificação Humana, nós conseguimos qualificá-la e descobrir quem eram os filhos dela. Nesse sentido, descobrimos qual era o endereço”, explica o delegado Alexandre Bruno de Barros, responsável pelo caso.


Segundo a Polícia Civil, durante a abordagem em seu apartamento no Setor Oeste, em Goiânia, o advogado alegou aos policiais que cuidava da mãe da melhor forma possível. Ele disse ainda que, devido à piora do seu estado de saúde, a havia deixado no Cais do Jardim América dois dias antes, e que iria visitá-la depois.


FONTE:G1

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